sexta-feira, 24 de julho de 2015

Você é o maior responsável por seu futuro.*


                                          Louis Frankenberg, CFP®  24-07-2015
Nós, planejadores financeiros pessoais, sabemos que a carga genética que recebemos de nossos antepassados sem dúvida influenciarão o comportamento do ser humano e, portanto, igualmente seu raciocínio financeiro.    
Da mesma maneira, durante a infância e a juventude, nossos pais, professores assim como a comunidade na qual estamos inseridos, farão novas adições à maneira de como iremos agir perante o dinheiro que ganharmos e, igualmente, de como o iremos gastar em futuros estágios de nossas vidas.
Modernos estudos efetuados a respeito da maneira como a mente humana reage em relação as mais diferentes situações em que irá se deparar, entretanto, comprovam que possuímos uma forte propensão em pensar predominantemente em satisfazer imediatamente nossas vontades e desejos. Pela lógica conclui-se que é extremamente difícil imaginarmos em preservar dinheiro para gastá-lo em algum objetivo importante em data futura, quando o dinheiro se encontra à nossa disposição, por exemplo, em alguma conta bancária ou ainda quando o crédito é fartamente oferecido por intermédio de empréstimos ou cartões de crédito.
É o tal de “consumismo” de que tanto ouvimos falar em prosa e verso e que, estatisticamente, leva a maioria das pessoas a um inicial e inocente endividamento de pequena monta e, inúmeras vezes, à ulterior inadimplência.
O estímulo à gastança deste diabólico e moderno mecanismo chamado marketing aguça em nós ainda mais a vontade de queimarmos as eventuais e raras sobras do orçamento
doméstico mensal. 
Infelizmente, nosso cérebro, na maioria das vezes, não resiste ao fraquíssimo apelo em favor da contenção e do acúmulo de reservas financeiras para contrabalançar as emergências e imprevistos com que seremos  controntados.
As constantes crises econômicas em nosso país, mais o monstro do desemprego, e ainda as doenças etc. nos deveriam servir de alerta para sermos mais realistas e menos dependentes do fator sorte ou divina providência, ou seja, termos a predisposição para criar algumas fontes alternativas de renda.  
Sinceramente, acredito que pessoas com autoestima e intensamente conscientes de jamais desejarem acabar suas vidas na dependência dos próprios filhos ou da nossa cambaleante previdência oficial, deveriam assumir imediatamente maior controle sobre suas vidas financeiras.
Não possuir boas reservas em algumas fontes de renda alternativas, provavelmente significará um futuro complicado com poucas chances para uma vida confortável! 
A única alternativa que conheço e que comprovadamente é válida para enfrentar com maior probabilidade de sucesso um futuro desconhecido é sempre guardar uma parcela dos ganhos quando tudo ainda é céu de brigadeiro.  A vida nos ensina que os ventos podem mudar repentinamente e não a nosso favor.
Para relembrar o que significa a preparação do próprio futuro no reino animal ao quais pertencemos, aí vai para vocês novamente a história da formiga que cuida de sua subsistência levando para o formigueiro pedacinhos de grama mais pesados que seu próprio peso ou então aquela outra do esquilo que carrega as nozes que encontra no verão para dentro do tronco da árvore para ter de comer no frio do inverno.
Pergunte-se, o que será melhor; ter hoje uma vida um pouco mais frugal ou usufruir a vida inteira de bem estar e conforto?
É agora que você deve agir para que seu amanhã seja o melhor possível!

Satisfeitos por eu ter diminuído o tamanho da matéria neste meu blog?
Abraço amigo,
Louis Frankenberg, CFP® 23-07-2015.    
E-mail;perfinpl@uol.com.br

*Nota
Em Janeiro de 1.999 fui pioneiro no Brasil ao publicar o 1º livro em língua portuguesa a respeito de educação e planejamento financeiro das pessoas físicas. Chamava-se “Seu Futuro Financeiro” e seu subtítulo era, “Você é o Maior Responsável”. Permaneceu durante meio ano nas listagens de “best sellers” e atingiu um total de 22 edições. Ainda pode ser encontrado em sebos etc.

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