quarta-feira, 20 de março de 2013

A ESSÊNCIA DE NOSSA INCESSANTE BUSCA NESTE PLANETA


 

 

Um enfoque mais profundo  que vai  muito além do mero dinheiro

 

Louis Frankenberg,CFP®  20-03-2013

Caros leitores,

Vocês já me conhecem por sempre abordar (e insistir) no meu blog em temas relacionados com o bem estar econômico-financeiro de cada um, e também por apresentar constantes  advertências a respeito do racional planejamento do orçamento doméstico e ainda de  cuidar (e preparar) com afinco o dia de amanhã, quando não mais tivermos o mesmo ímpeto e  saúde física ou mental igual a da nossa juventude.

Os recalcitrantes certamente se arrependerão tardiamente por não terem tomados suas providências em tempo!

Eu, entretanto, sempre acreditei que não é apenas dinheiro, uma das  principais motivações   que nos move pela vida, para sermos plenamente felizes ou pelo menos o mais feliz possível!

Quando em 1990 criei a minha empresa com o nome   de “Planejamento Financeiro Pessoal ” e  alguns anos mais tarde  publicando em nosso país o 1º livro abordando com inetismo as finanças pessoais das pessoas, (denominado “Seu Futuro Financeiro-você é o maior responsável”) eu me  sentia na obrigação de alicerçar meus pensamentos e colocações  em   sólidos pilares filosóficos.

Criei então um conjunto de conceitos, princípios  e  ensinamentos que foram sendo desenvolvidos no livro em questão.

Por esta mesma razão, os três primeiros capítulos daquela  publicação   foram denominados de “Conscientização”, “Objetivos” e “Estratégia”, com o intuito de provar que mais importante que  aspectos como poupança e investimentos  deveriam ser  os “sonhos” “metas” e  “ideais” deliberadamente escolhidos por aqueles que almejavam alcançar uma vida confortável e tranquila.

Optei por transmitir com veemência meus apelos, que envolviam o cuidado que deveríamos ter com o dinheiro, que deveria servir como meio, jamais como um fim em si.

Por intermédio de slides facilmente visualizados nas telas das salas onde eu dava palestras    por meio do  impactante  “Data Show”/ Power Point” da Microsoft, eu tentava ( e continuo utilizando ainda a mesma metodologia) demonstrar as vantagens de preparar  o mais racionalmente  possível a vida das pessoas.      

Ofereço agora a  vocês a oportunidade  de ver um  destes simples e diretos slides,  que representa em minha opinião  a essência daquilo que nós seres humanos desejamos para nossas vidas.   

Resgatei o mesmo entre os aproximadamente  300 slides que fazem parte do meu acervo e que aos poucos e oportunamente passarei a publicar  no meu blog.

Além deste slide lhes apresento neste “post” a minha própria interpretação da fábula de Aesopo e que nos faz relembrar de como devemos batalhar continuamente através do trabalho honesto e fecundo, como a  alternativa mais válida  para obtermos tudo que desejamos conquistar e  no mesmo processo de jamais  machucar nossos semelhantes.

Boa leitura e reflexões a respeito da interpretação da fábula e slide que seguem  abaixo.

 

Uma fábula de  Aesopo, adaptado por mim na introdução do meu livro “Seu Futuro Financeiro” e que alcançou na época o recorde de 16 edições.

 

A Cigarra e as Formigas

 

Era pleno verão...

A bela cigarra estava muito feliz,

Mais que tudo gostava de cantar.

Deitada na grama macia,

Via as formigas incansavelmente passar,

Carregando tenras folhinhas e outros petiscos,

 Sempre a trabalhar, sem ao menos descansar.

Perguntou a cigarra à formiga chefe,

Para que tanta agitação num dia tão lindo?

Respondeu a formiga chefe; o inverno está por chegar.

         As formigas aconchegadinhas, gostosamente quentinhas

e bem a se alimentar.

 

A Cigarra desesperada não encontrava lugar

Para saciar sua fome e do frio se proteger,

Tocou o sininho do lar das formigas

    e se pôs a chorar; Posso entrar?

Não tenho comida nem onde me abrigar.

Você é bem vinda mas no próximo verão

também deves trabalhar!

Deram-lhe alimento, carinho e

a ensinaram a ser previdente

e não somente a pensar,

 no gostoso do presente.

-.-

 Louis Frankenberg,CFP®  20-03-2013

Blog;www.seufuturofinanceiro.blogspot.com


sábado, 9 de março de 2013

Refletir e agir para não submergir


Refletir e agir para não submergir!

 

Louis Frankenberg, CFP® 09-03-2013.

 

   É você que deverá decidir de como irá enfrentar o dilema do delicado assunto  que estarei abordando na crônica abaixo e que, eventualmente,  poderá ter enormes consequências em seu porvir.  

 

 


Nós seres humanos, entre inúmeros outros defeitos que possuímos, temos aquele que tenta diminuir ou mesmo sublimar de nossa mente aquilo que é oposto às nossas mais caras vontades e interesses.

Ressalvando alguns poucos entre nós que acreditam possuir poderes sobrenaturais, não temos a mínima chance em adivinhar o que nos acontecerá nem no dia seguinte, o que dirá então tentar imaginar o nível da nossa situação econômica e saúde física e mental daqui a 10, 20, 25 ou mais anos.

Somos, entretanto, suficientemente inteligentes para sabermos que somente o livre arbítrio, o planejamento e a respectiva implementação pode nos levar ao ápice do sucesso financeiro, porém igualmente ao abismo do completo desequilíbrio sócio econômico devido fatores completamente fora de nosso próprio controle.

Envolvido que tenho estado com pessoas comuns, executivos e profissionais liberais nestes últimos decênios, não posso esquecer-me de apontar os crescentes custos médicos e hospitalares, à medida que envelhecemos. Não poucas vezes existe até a necessidade de pessoas especializadas serem contratadas para supervisionar a nós mesmos, quando não tivermos mais a capacidade de nos cuidar sozinhos...

Este planejador financeiro neste exato momento e deliberadamente está tomando a iniciativa para tentar sacudi-lo(a) de suas ilusões de eterna independência e saúde, caro amigo(a), com o único propósito de que penses com muito mais empenho em seu próprio (nebuloso e imprevisto) futuro.    

Estou a provocá-lo(a) a pensar em um período de sua vida em que você, de própria vontade ou não, terá de pendurar as chuteiras e conviver somente com os frutos decorrentes do patrimônio que tenhas acumulado anteriormente e do rendimento que irás obter do INSS e/ou de fundos de previdência complementar ou de outras formas quaisquer de receita adicional para este novo período de sua vida.

Tudo isto, caso não tenhas feito seu dever de casa muitos anos antes e precavidamente tomado medidas em relação a este assunto tão importante.

A principal razão desta minha provocante crônica é justamente desejar lembrar aos meus leitores e atuais e antigos clientes, que muito estimo, quão complexo e difícil que é a construção de futuras fontes de receitas que sejam suficientemente elevadas para oferecer-lhes uma vida confortável e sem preocupações nos anos vindouros.    

Mil fatores de diferentes matizes podem ocorrer para que você deixe de alcançar seus objetivos pré-estabelecidos. A vida pode nos preparar mil e uma surpresas.  

Em outra oportunidade estarei mencionando as diferentes maneiras de como fontes distintas de receitas podem ajudar você a enfrentar com maior probabilidade de sucesso, um futuro praticamente impossível de ser visualizado na atualidade. E não adianta você se colocar viseiras, elas surgirão de qualquer maneira!

O assunto é complexo, é controvertido e ninguém, ninguém mesmo, tem a varinha de condão para saber até que ponto os aspectos que abordo são suficientes e absolutamente eficientes naquela época tão longínqua.

Os conselhos que darei a seguir são apenas frutos da minha experiência passada e não significam garantia de validade para o futuro.

 

·        Você apostou todas as suas fichas em apenas uma ou duas fontes diferentes e uma delas simplesmente falhou (não existe mais)! Aos que vem me consultar tenho recomendado que tentassem criar 3, 4 ou mesmo cinco fontes futuras de receita (coisa de nenhuma maneira simples), pois estatisticamente uma delas poderá falhar redondamente e lhe deixar muito mal. Não se arrisque!   

·        Não entre em investimentos que não sejam de grupos financeiros tradicionais e consolidados e que tem planos financeiros sólidos, hoje funcionando a contento e pagando há anos aos seus beneficiários remuneração digna  justa.

Informe-se com seus amigos já aposentados quais são os bons e aqueles que de maneira alguma recomendariam! Acreditem, não confiem apenas nos conselhos de jovens gerentes de relacionamento, (sem experiência de vida) ansiosos por preencherem suas cotas mensais...

Lembre-se também que fundo ou investimento que tenha passado de sucesso não significa futuro igual e nem na publicidade deslumbrante de produtos de moda.

·        Um grande erro é não levar nosso INSS em séria consideração e consequentemente não contribuindo mensalmente com seu justo quinhão, (limite 10 S.M.), pois nosso “tradicionalmente deficitário” Instituto de Seguridade Social não é apenas de “Previdência” quando se alcança a idade conveniada para a aposentadoria, mas também serve simultaneamente como “Seguradora de Vida”, que garantirá os pagamentos aos beneficiários caso você morre antes do tempo e deixa sua viúva (o) e eventualmente filhos menores necessitados ainda de alimento e educação.

Este Planejador Financeiro já ofereceu consultoria para inúmeras viúvas, cujo único rendimento real, deixado pelo marido ou esposa, era a aposentadoria recebida do INSS.  

·        Para aqueles que não possuem condições de entender como funciona o sempre oscilante e irracional mercado financeiro, certamente recomendamos os fundos complementares de previdência mas, aos investidores mais qualificados tecnicamente, também recomendamos que criem fontes alternativas de renda sob sua própria supervisão, quais sejam fundos imobiliários, fundos de ações e fundos multimercados.

Os fatores inflação e taxas administrativas sempre devem ser considerados como   relevantes hoje em dia, quando a obtenção de real renda positiva torna-se cada vez menor, não só aqui em nosso país, mas no mundo inteiro.

·        No passado, para quem ainda se lembra, existiram os famosos pecúlios ou montepios que um por um deixaram muitos de nossos familiares e antepassados na mão por não contemplarem a desvalorização do dinheiro e não tinham embutido a conhecida correção monetária.

Pois bem, estudem com atenção de que maneira o capital que você acumula vai ser reajustada periodicamente e em especial, na época de sua aposentadoria.  

Leia e guarde cuidadosamente todas as regras e informações que fixarão o quanto e como você irá receber futuramente (simulações realistas devem ser feitas) e analise todas as opções que o plano possa proporcionar, escolhendo a mais apropriada para seu caso familiar. Consulte um especialista para não errar na escolha. Algumas instituições financeiras utilizam tabelas demasiadamente otimistas que nada tem a ver com a realidade, desta maneira induzindo você a imaginar que terá mais do que o suficiente na aposentadoria.

·        Um aspecto que muita gente ainda não percebeu é de que após se aposentar, digamos aos 60 ou 65 anos de idade, considerando todos os atuais avanços da ciência médica e hospitalar, da ciência e da tecnologia, acrescida das pesquisas a respeito de hábitos alimentares saudáveis, e ainda fatores envolvendo a importância de constantes exercícios físicos e intelectuais, resultarão na razoável probabilidade de que você viva por mais 25 a 30 anos após parar de trabalhar.       

Já imaginou então o que possa lhe ocorrer caso suas fontes de renda não forem suficientes ou em boa parte secaram? Desastre na certa!

As mais prováveis alternativas nessas ocasiões serão a desgraça de ter de depender de filhos (caso existirem e tenham eles mesmos suficiente cacife e ainda forem de uma índole muito especial de desejarem ajudar aos pais...) ou então, (alternativa ainda pior) da sofrível ajuda do Estado (não aconselhável pelo que sabemos que está ocorrendo atualmente, caso você costuma ver os noticiários dos jornais e da TV).

Pobre de si caso tenha finalmente que definhar gradativamente no sofá de sua casa e sem perspectivas de ocorrer algum milagre!

Não lhe desejo este fim de vida e por isso me esforcei por escrever esta crônica tão negativa!  

 

Amigos tenho consciência de que o assunto que abordei é doloroso, espinhoso e sem dúvida muito delicado.

Acredito que uma boa proporção dos meus atuais leitores jovens preferem empurrar certos aspectos da problemática de suas aposentadorias e eventuais futuras fontes de renda por baixo do tapete, mas isto em nada os ajudará, pois o envelhecimento e a diminuição de nossas forças físicas e intelectuais acontecerá de qualquer maneira. Portanto é altamente recomendável tomar providências a respeito agora mesmo.

Relembro ainda que para o Estado Brasileiro você é apenas um mero número da estatística, portanto, não conte somente com o mesmo para lhe dar uma vida mais digna.

A pergunta que farei a seguir é a seguinte;

Você consegue hoje imaginar-se na velhice, alquebrado física, intelectual e financeiramente e, sentado, aguardando o fim e permanecer sem tomar imediatamente alguma providência a respeito?

Caso seu subconsciente tenha sido tocado por minhas palavras, mas já providenciou tudo que foi dito, meus efusivos parabéns.

Agora, caso você abomina e treme de medo só de pensar que essa situação caótica possa lhe acontecer algum dia, aja agora enquanto ainda tiver as melhores condições em que possa alterar este estado deplorável, para não ter de enfrentar um triste e miserável futuro!

E caso desejar (ou precisar) a minha ajuda, abaixo vão os endereços para me encontrar!

Abraço amigo,

Louis Frankenberg, CFP® 09-03-2013.